Testemunho da ex-médium Mary Grace Hughes
INFÂNCIA
Sou de uma família de quatro filhos: dois homens e duas mulheres, meu
pai e minha mãe. Minha mãe foi muito infeliz por causa das muitas
ausências do meu pai. Mamãe era indiferente com relação a religião.
Diziam-se católicos, porém simpatizante do espiritismo.. Naquela época
os crentes eram muito marginalizados pela sociedade. Ser crente era ser
inferior e sem cultura. Ser espírita ou mesmo simpatizante do
espiritismo era uma “coqueluche” da cultura brasileira. Esta foi uma das
causas da decadência moral, política e social do Brasil, pois a mente
de um país espírita fica alienada a “carmas” sofrimento e pobreza,
conformismo e etc.
Quando tinha dez anos minha mãe sofreu de uma doença paroxística difusa
que afetou sua personalidade. Ela foi para um sanatório e aquele quadro
machucou muito meu coração, pois eu a amava muito.
Nesta ocasião meu pai já havia constituído nova família. Os divorciados
eram muito discriminados naquela época eu e meus irmãos passamos a ter
dificuldade por ser filhos de pais separados. Muitas vezes fui
convidada, como criança, a me retirar de uma casa por causa deste
motivo.
Meu círculo de amizade passou a ser com crianças com quadro semelhante ao meu,
Sem meu pai e minha mãe em casa minha vida passou a ser um tormento. Fui
me tornando uma pessoa muito triste. Minha casa era o último lugar em
que eu queria estar. Passava maior parte do meu tempo na rua. Sempre
encontrava uma maneira de fazer dinheirinho para pipocas, sorvetes e
material para construir meus próprios brinquedos.
Eu sempre questionava o porquê daquele sofrimento.
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quinta-feira, 9 de maio de 2013
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